quinta-feira, setembro 12, 2013

Audiência Pública

Vespa promove debate sobre atendimento do Ipsemg

         
   As constantes reclamações com relação ao atendimento do Ipsemg no Vale do Aço (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais) foi tema de uma audiência pública realizada na noite da última segunda-feira (09/09), no plenário da Câmara Municipal de Timóteo. Para o vereador José Vespasiano – Vespa, que solicitou a audiência, o evento cumpriu seu papel. “Vamos prosseguir com a luta para avançarmos e conseguirmos melhorar o atendimento do Ipsemg na região”, afirmou.
            O debate contou com a presença da coordenadora geral  do SindUte/MG, Beatriz Cerqueira; do prefeito de Timóteo, Keisson Drumond; da presidente da Câmara, Guaraciaba Araújo, do vereador Marcos da Luz, de Coronel Fabriciano, e de representantes do Sinsep de Timóteo e Sind-UTE de Ipatinga e Cel. Fabriciano, além de vários servidores estaduais da região e de Caratinga. O representante regional do Ipsemg foi convidado, mas não compareceu ao evento.

Problemas
            Várias situações foram apresentadas pelos participantes, dentre elas, problemas ligados à insuficiência de cotas de atendimento (consultas e exames) para atender à demanda, à falta de médicos especialistas e dentistas credenciados e à dificuldade de agendamento de exames complexos, como ressonância magnética. Uma professora de Timóteo contou sobre uma cobrança de um dependente, sem sua autorização. “No meu contracheque tinha um desconto de R$80,00 a mais, referente ao plano do meu marido. E eu não havia autorizado o desconto”, disse, indignada.
            Para Beatriz Cerqueira, além do atendimento ruim, os beneficiários do Ipsemg vem sofrendo com algumas mudanças estruturais na rede, feitas em 2011 pelo governo do Estado, como o fechamento de agências, a co-participação nos atendimentos, a fixação de um piso de contribuição e da carência. “Também há um projeto de lei na Assembleia Legislativa sobre a venda do patrimônio do Ipsemg. O que está em curso, na minha avaliação, é a privatização do Ipsemg”, opinou. Ela criticou ainda a falta de posicionamento do governo estadual. “Na nossa pauta de reinvidicações solicitamos melhorias com relação ao atendimentona rede, mas até agora não houve nenhuma negociação”, disse.

Encaminhamentos
            A partir das questões levantadas durante a audiência, algumas ações foram propostas para mobilizar os servidores e pressionar o Ipsemg. A primeira delas foi a formação de uma comissão - com representantes de Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo e Caratinga – para fazer um documento com as denúncias feitas, que será protocolado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Conselho Deliberativo do Ipsemg e outros órgãos.
            Ficou definido ainda que o documento produzido pela Comissão será encaminhado aos deputados, às Câmaras Muncipais da região e divulgado nas redes sociais. Além disso, será solicitado, junto ao Ipsemg, o aumento das cotas de atendimento de todos os profissionais e serviços. Também será feito um ofício  para o Ipsemg repudiando a ausência de um representante na audiência.
             
           



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