Saiu na imprensa: ArcelorMittal já pode pertencer a novo dono
A antiga Acesita, cujas ações foram colocadas recentemente à venda, deve ter seu novo proprietário divulgado nos próximos dias. Usiminas volta a desmentir rumores sobre compra da empresa
Vale do Aço - 19/01/2011 11:00
DA REDAÇÃO - Os representantes do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Timóteo e Coronel Fabriciano (Metasita) foram pegos de surpresa na 2ª vara da Justiça do Trabalho, em Coronel Fabriciano, nesta terça-feira (18). Presentes no estabelecimento para uma reunião com representantes da ArcelorMittal Inox Brasil e o Juiz Edson Ferreira de Souza Jr., eles foram informados de um pedido de adiamento de 30 dias por parte da empresa, para que o acordo fosse firmado após a definição do novo dono da antiga Acesita. A reunião foi remarcada para o dia 16 de fevereiro, quando provavelmente os novos acionistas já terão sido divulgados e tomarão a frente do processo.
Desde o início de 2009 cogita-se a venda da empresa, juntamente com outras unidades do grupo em Minas e no País. No final do ano passado, pouco antes da troca de Paulo Magalhães por Clênio Guimarães na presidência, as ações da ArcelorMittal Inox foram colocadas à venda. Há pelo menos dois anos boatos alimentam o interesse da Usiminas no negócio, e nesta terça-feira os rumores eram ainda maiores. Mas a siderúrgica ipatinguense voltou a negar, por meio de sua assessoria de Comunicação, qualquer possibilidade nesse sentido. Outros potenciais compradores seriam a italiana Techint e a chinesa Baosteel.
PROCESSO
Segundo o secretário-geral do Metasita, Gildásio José Ribeiro, o processo cuja execução a entidade pleiteia na 2ª Vara do Ministério do Trabalho em Fabriciano gira em torno de R$ 80 milhões e representa uma ‘bolada’ significativa para cada metalúrgico, sendo proveniente de uma ação contra a empresa devido ao não pagamento de horas-extras no horário de refeições, de dezembro de 2000 a fevereiro 2007. A reunião de conciliação foi remarcada para o dia 16 de fevereiro.
O sindicato também está mobilizado para combater o fim do turno fixo na empresa e chegou a falar na possibilidade de greve no caso da categoria não ser atendida.
POSSÍVEL COMPRADORA
Desde 2009, quando começaram os boatos sobre a venda das unidades da ArcelorMittal no Brasil, especialistas sempre apontaram a Usiminas como principal compradora do pólo de inox em Timóteo. Procurada pela reportagem do jornal, a empresa novamente afirmou que não está comprando a ArcelorMittal, que não há possibilidades do negócio ser realizado. Um assessor lembrou que há tempos este boato circula no setor, mas afirmou que não há negociações entre as empresas relacionadas à compra dos ativos.
PROCESSO
Segundo o secretário-geral do Metasita, Gildásio José Ribeiro, o processo cuja execução a entidade pleiteia na 2ª Vara do Ministério do Trabalho em Fabriciano gira em torno de R$ 80 milhões e representa uma ‘bolada’ significativa para cada metalúrgico, sendo proveniente de uma ação contra a empresa devido ao não pagamento de horas-extras no horário de refeições, de dezembro de 2000 a fevereiro 2007. A reunião de conciliação foi remarcada para o dia 16 de fevereiro.
O sindicato também está mobilizado para combater o fim do turno fixo na empresa e chegou a falar na possibilidade de greve no caso da categoria não ser atendida.
POSSÍVEL COMPRADORA
Desde 2009, quando começaram os boatos sobre a venda das unidades da ArcelorMittal no Brasil, especialistas sempre apontaram a Usiminas como principal compradora do pólo de inox em Timóteo. Procurada pela reportagem do jornal, a empresa novamente afirmou que não está comprando a ArcelorMittal, que não há possibilidades do negócio ser realizado. Um assessor lembrou que há tempos este boato circula no setor, mas afirmou que não há negociações entre as empresas relacionadas à compra dos ativos.
Caso a Usiminas adquirisse o controle acionário das empresas da ArcelorMittal no Brasil - que compreendem a ArcelorMittal Tubarão (antiga CST), ArcelorMittal Aços Longos (Belgo), ArcelorMittal Vega (Vega do Sul) e ArcelorMittal Inox Brasil (antiga Acesita) -, a empresa que é o carro-chefe da economia do Vale do Aço se agigantaria ainda mais na siderurgia nacional, sendo responsável pela produção de 50% dos aços longos e de 60% a 70% dos aços planos fabricados no País. Por este motivo, fontes do mercado sempre afirmaram que, no caso de acontecer, a negociação pode não ser aceita pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
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