sexta-feira, janeiro 14, 2011

Terceirização da UPA

Saiu na Imprensa: São Camilo esclarece os fatores que dificultam acordo para assumir UPA
Diário do Aço - 14/01/2011 - 00h02

TIMÓTEO - A diretora Administrativa do Hospital e Maternidade Vital Brazil, Vanide Alves, confirmou que a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Olaria não será mesmo assumida pela Sociedade Beneficente São Camilo, atual mantenedora do hospital.
A decisão foi repassada na quarta-feira (12) e a justificativa apresentada é “o cumprimento de um protocolo da presidência camiliana que entende não caber à entidade esta função”.
    “Não assumimos a gestão da UPA devido a uma mudança ocorrida na presidência da Sociedade Beneficente São Camilo no que diz respeito à gestão de Organizações Sociais (OS) e nunca por uma questão judicial ou por falta de interesse como muito se especula”, afirmou Vanide Alves.
    A especulação ao qual se refere a diretora surgiu a partir de uma nota encaminhada ao DIÁRIO DO AÇO no último dia 7, pela assessoria de imprensa da entidade.
Na nota era informado que “a Sociedade Beneficente São Camilo, no momento, entende que não é viável que a administração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Timóteo passe a fazer parte de sua gestão, tendo em vista que a unidade é de exclusividade pública e, portanto, conforme entendimento do Ministério Público, deve ser de responsabilidade tanto administrativa como assistencial do poder Executivo municipal, não cabendo à São Camilo administrar a gestão do local”.
    O novo pronunciamento da instituição ocorreu em função de um desencontro de informações, uma vez que a reportagem considerou o entendimento do Ministério Público descrito na nota como um “impedimento judicial” para que a mantenedora do HMVB “terceirize” a UPA do bairro Olaria, cuja gestão é de responsabilidade da Prefeitura de Timóteo.
    “O pronunciamento se fez necessário tendo em vista alguns rumores sobre a São Camilo não desejar a parceria. A diretora ainda destacou que a São Camilo e o Vital Brazil sempre trabalharam em parceria com a prefeitura de Timóteo na busca de soluções conjuntas, pacíficas e legais, e que esta parceria ainda permanece para os serviços em saúde na cidade”, encerra a nova nota.  

Saúde é “calcanhar de  Aquiles” em Timóteo 

TIMÓTEO – O procurador-geral do município, Hamilton Roque, admitiu que a saúde é um dos pontos mais fracos do município, “o calcanhar de Aquiles”, como ele definiu.
Por isso, ele defende a implementação da lei municipal 3.498/10, aprovada pelos vereadores no ano passado e que permite à prefeitura firmar contratos de gestão compartilhada com as organizações sociais para gestão de serviços de saúde.
    Prevalecendo o seu ponto de vista, a UPA do Olaria e mesmo os postos de saúde timoteenses, poderiam ser entregues para o setor privado.
    Segundo Hamilton, a meta imposta pelo governo Sérgio Mendes é que a saúde em Timóteo seja gerida da melhor forma possível.
Para isso ele entende que é preciso profissionalizar o setor, valendo-se da experiência de especialistas que estão no setor privado, mas sem abrir mão do interesse público.
“Estamos falando de gestão compartilhada da saúde, não de terceirização”, destaca, explicando que a prefeitura continuaria influenciando as decisões na área. Contudo, Hamilton ainda não tem o modelo de como isso funcionaria na prática.

Saiba mais: http://www.diariodoaco.com.br/noticias.aspx?cd=51703
São Camilo esclarece os fatores que dificultam acordo para assumir UPA

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