Justificativa é que Justiça impediria a terceirização da saúde em Timóteo
Diário do Aço - 12/01/2011 - 00h07
TIMÓTEO – A Sociedade Beneficente São Camilo, mantenedora do Hospital e Maternidade Vital Brazil, cotada para assumir a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Olaria em Timóteo, não vai mais assumir o serviço.
Por meio de nota oficial, a assessoria da instituição informou que, no momento, considera inviável que a Unidade de Pronto Atendimento de Timóteo passe a fazer parte de sua gestão. “Da mesma forma, a instituição se colocou à disposição para eventuais ajudas que se fizerem necessárias”, cita o comunicado.
No último dia 7, o DIÁRIO DO AÇO publicou reportagem intitulada “Big Brother para acompanhar atendimento na saúde pública” na qual informava que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do bairro Olaria, permanecia sob administração da prefeitura de Timóteo.
No ano anterior, os vereadores aprovaram uma lei que permitiria ao Executivo terceirizar a unidade. Em tese, o objetivo era propiciar economia aos cofres públicos.
A decisão pode ser creditada a uma mudança ocorrida na presidência da entidade em âmbito nacional que, desde o final de 2010, passou a ter novo presidente: o padre Leo Pessini.
A nota prossegue informando que, conforme entendimento do Ministério Público, a unidade é pública e, portanto, deve ser de responsabilidade tanto administrativa como assistencial do Executivo municipal, não cabendo à São Camilo administrar a gestão do local.
“Existe um interesse por parte do município para que tal feito aconteça e, apesar de ter sido aprovada a lei municipal que permite a terceirização de serviços públicos na área da saúde em Timóteo, a São Camilo se posiciona na preferência de manter a situação da maneira como está”, encerra a nota.
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