Saiu na Imprensa: Timóteo sem Bombeiros Militares
Falta cordo com o Estado e município permanece sem previsão para receber Unidade do Corpo de Bombeiros Militares de MG
Diário do Aço - 18/01/2011 - 00h00
TIMÓTEO – Continua o impasse para a instalação de uma unidade do Corpo de Bombeiros no município. Com a aproximação do vencimento para o pagamento da taxa de incêndio, os comerciantes estão, mais uma vez, condicionados a pagar uma cobrança sem saber quando terão o serviço disponível de fato para a população.
Segundo o vice-presidente da Associação Comercial de Timóteo, Hiler Félix da Silva, há dois anos a associação se reuniu com a antiga administração municipal para solicitar iniciativas para a implantação da unidade, mas a entidade ainda não recebeu qualquer resposta. “Entendemos que a solução precisa de uma parceria dos governos do Estado e do município. Atualmente, contamos apenas com o apoio de uma brigada administrada pela empresa ArcelorMittal”, contou.
De acordo com assessoria de Imprensa da prefeitura, é de grande interesse da administração municipal na instalação de uma unidade do Corpo de Bombeiros. Porém, ainda não existe qualquer definição acertada para isso. A assessoria também não confirmou se será de responsabilidade do município a doação de um local para abrigar as instalações dos bombeiros, já que o governo do Estado é dono de muitos imóveis no município.
O comandante da Segunda Companhia do Corpo de Bombeiros em Ipatinga, major Neri de Matos, confirmou que as negociações entre Estado e município não avançaram e, por enquanto, não há nada acertado para Timóteo contar com a unidade. “Não houve um acerto entre Estado e município. Também teremos grande dificuldade para o remanejamento de viaturas e efetivo”, explicou.
Taxa
A taxa de incêndio é cobrada anualmente em todo o Estado. A cobrança começou em 2004 para contribuintes de classe não residencial (edificações utilizadas para prestação de serviços, comércio e indústria). Segundo a Secretaria de Estado de Fazenda, os recursos arrecadados são destinados ao Corpo de Bombeiros, com o objetivo de manter à disposição dos cidadãos uma corporação bem estruturada, treinada e dotada de equipamentos adequados para extinguir incêndios. O valor a ser pago varia de acordo com o grau de risco de incêndio na edificação, em razão da forma de ocupação e da área construída, e pode variar de R$ 20 a R$ 2,6 mil.
Nos municípios desprovidos de unidade do Corpo de Bombeiros que não fazem parte de uma região metropolitana como Belo Horizonte ou o Vale do Aço, a taxa é obrigatória apenas para edificações que possuem um alto grau de risco. A falta de pagamento poderá ocasionar: emissão de auto de infração; inscrição do débito em Dívida Ativa; inclusão do nome do devedor no Cadastro Informativo de Inadimplência em Relação à Administração Pública - (Cadin/MG); cobrança judicial.
Timóteo sem Bombeiros Militares
Um comentário:
é uma vergonha uma região metropolitana viver nessas condições. Se vocês não sabem a razão pra isso é porque a companhia de Ipatinga é subordinada a Governador Valadares, ou seja, uma cidade que pouco contribui para o estado pode ter um batalhão de bombeiros, enquanto o vale do aço com as duas empresas de aço, possui apenas uma companhia subordinada, e com efetivo reduzido...ACORDA VALE DO AÇO... A SOCIEDADE TAMBÉM TEM QUE ENTRAR NESSAS DISCUSSÕES E NÃO FICAR ACHANDO QUE ESTÁ TUDO ÓTIMO , QUE NOSSAS CIDADES SÃO RICAS E NÃO PRECISAM DE NADA.... CHEGA DE ORGULHO BESTA... VAMOS LUTAR POR NOSSA REGIÃO COBRANDO MAIS OS POLÍTICOS QUE A REPRESENTAM...
Postar um comentário