Jornal Vale do Aço - 08/02/2011 00:00
As tarifas de transporte coletivo de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, de R$ 2,40, são a quarta mais caras do Estado e também estão entre as mais caras do país, na comparação com as 27 capitais brasileiras. Além das principais cidades do Vale do Aço, Contagem, Belo Horizonte, Betim e Uberlândia apresentam tarifas entre R$ 2,40 e R$ 2,55, valores superiores aos de cidades como Florianópolis, Curitiba e Brasília. O município de Contagem possui a tarifa mais cara de Minas, com a cobrança de R$ 2,55.
O reajuste de R$ 0,20 na passagem de Ipatinga, realizado em 22 de dezembro de 2010 pela Saritur, proprietária da Autotrans (empresa que tem a concessão nos três municípios do Vale do Aço), revoltou ainda mais os passageiros. “Eu acho errado esse preço. Eu venho do Bom Jardim para o Centro, uma distância muito curta, e não acho justo pagar todo esse dinheiro”, reclamou a aposentada Benigna Fernandes, 57. “Desse jeito vai ser preciso andar de bicicleta em Ipatinga”, protestou a passageira, que acha injusto o valor cobrado, de R$ 2,40.
Quem também não concorda com o valor das passagens é a dona de casa Helena Marim, 50. “A passagem deveria ser mais barata. Alguns trajetos em Ipatinga são muito curtos, e muitas vezes não compensa pagar esse preço. Muitos bairros são tão próximos que desembolsar R$ 2,40 é um absurdo”, declarou Helena, que apesar de viver no Bairro Cidade Nova, pertencente a Santana do Paraíso, acha injusto a cobrança realizada no município vizinho. “O passe do meu ônibus (da empresa Univale) é R$ 2,10. É muito mais barato andar de uma cidade para outra do que circular em Ipatinga”, observou a dona de casa, lembrando que a passagem de ônibus da linha Industrial-Ipatinga (também da empresa Univale) é de apenas R$ 2,00.
Autotrans justifica alto valor
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Autotrans informou que o preço cobrado no Vale do Aço se deve ao alto custo de vida na região (Com informações do site do jornal Hoje em Dia).
O reajuste de R$ 0,20 na passagem de Ipatinga, realizado em 22 de dezembro de 2010 pela Saritur, proprietária da Autotrans (empresa que tem a concessão nos três municípios do Vale do Aço), revoltou ainda mais os passageiros. “Eu acho errado esse preço. Eu venho do Bom Jardim para o Centro, uma distância muito curta, e não acho justo pagar todo esse dinheiro”, reclamou a aposentada Benigna Fernandes, 57. “Desse jeito vai ser preciso andar de bicicleta em Ipatinga”, protestou a passageira, que acha injusto o valor cobrado, de R$ 2,40.
Quem também não concorda com o valor das passagens é a dona de casa Helena Marim, 50. “A passagem deveria ser mais barata. Alguns trajetos em Ipatinga são muito curtos, e muitas vezes não compensa pagar esse preço. Muitos bairros são tão próximos que desembolsar R$ 2,40 é um absurdo”, declarou Helena, que apesar de viver no Bairro Cidade Nova, pertencente a Santana do Paraíso, acha injusto a cobrança realizada no município vizinho. “O passe do meu ônibus (da empresa Univale) é R$ 2,10. É muito mais barato andar de uma cidade para outra do que circular em Ipatinga”, observou a dona de casa, lembrando que a passagem de ônibus da linha Industrial-Ipatinga (também da empresa Univale) é de apenas R$ 2,00.
Ao contrário da maioria dos passageiros, o cabeleireiro Francisco Lopes, 60, acha correto o valor cobrado pela Autotrans. “O preço varia de acordo com as condições dos carros. Os ônibus de Ipatinga são ótimos, já usei o transporte público de muitas cidades em São Paulo, Rondônia e Rio de Janeiro, e poucas têm um transporte público de qualidade como aqui”, afirmou o morador do Bairro Caravelas, que usa o ônibus diariamente para ir ao trabalho, no centro da cidade. “A qualidade dos ônibus de Itabira é horrível. É preciso entender que não tem como manter o serviço com uma tarifa menor. Aqui as pessoas também percorrem grandes distâncias, de um bairro que fica no fim da cidade até o hospital ou até o Horto, com ônibus em bom estado de conservação”, declarou.
Variação de preços
O superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Pimentel Bicalho, disse que o valor da tarifa varia de cidade para cidade, pois diversos fatores influenciam o preço final da passagem. “São particularidades de cada região. Custo, manutenção e idade da frota, salários dos funcionários, custo de vida, impostos, entre outros. Entretanto, muitos municípios sequer sabem quanto custa o transporte público e só reajustam a tarifa quando os vizinhos aumentam”, enfatizou.
Bicalho também ressaltou que a ANTP desenvolveu um projeto de lei para reduzir a carga tributária que incide no transporte urbano. “A proposta está para ser votada no Senado. É necessário que exista um esforço mútuo de todas as esferas do poder público. Não adianta a União reduzir o imposto sobre o diesel, por exemplo, se o município aumentar outra taxa”, afirmou o superintendente.
Variação de preços
O superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Pimentel Bicalho, disse que o valor da tarifa varia de cidade para cidade, pois diversos fatores influenciam o preço final da passagem. “São particularidades de cada região. Custo, manutenção e idade da frota, salários dos funcionários, custo de vida, impostos, entre outros. Entretanto, muitos municípios sequer sabem quanto custa o transporte público e só reajustam a tarifa quando os vizinhos aumentam”, enfatizou.
Bicalho também ressaltou que a ANTP desenvolveu um projeto de lei para reduzir a carga tributária que incide no transporte urbano. “A proposta está para ser votada no Senado. É necessário que exista um esforço mútuo de todas as esferas do poder público. Não adianta a União reduzir o imposto sobre o diesel, por exemplo, se o município aumentar outra taxa”, afirmou o superintendente.
Autotrans justifica alto valor
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Autotrans informou que o preço cobrado no Vale do Aço se deve ao alto custo de vida na região (Com informações do site do jornal Hoje em Dia).
Tarifas de ônibus estão entre as mais caras
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