sábado, julho 09, 2011

“Observatório de Timóteo”

ONG fiscalizará políticas sociais e cidadania
Jornal Vale do Aço - 09/07/2011
    Com a proposta de desenvolver e discutir a política social e cidadania na cidade de Timóteo, um grupo formado por advogados, sociólogos, arquitetos e outros profissionais criaou a ONG “Observatório de Timóteo”. Reunido desde fevereiro, o grupo tem focado atualmente nas políticas urbanas, principalmente políticas habitacionais para pessoas de baixa renda.
    O objetivo da ONG, segundo o presidente do grupo, o sociólogo Luiz Torres Barros, o objetivo é refletir publicamente os problemas que a cidade tem vivido, além de exercer o controle social nas ações do poder público. “Queremos uma interação com respeito à legislação urbanística vigente hoje no Brasil. Somos um grupo de pessoas, grupo organizado da sociedade civil, reunidos para discutir questões relativas à política social e cidadania em Timóteo. Mas, como o tema é muito amplo, estamos focados em um setor específico, que é a política urbana”, disse Luiz.
Plano diretor
    O sociólogo ressalta que a cidade vive hoje um momento importante, com um mercado imobiliário em alta, com muita força, e a Revisão do Plano Diretor do município, além da implantação do pacote de Gestão Urbana pela atual administração. “São questões a que devemos estar atentos, participarmos e exercermos o controle social, é a isto que se propõe o nosso grupo. Somos interessados em participar e contribuir civicamente para a política social da cidade e ocuparemos os espaços de participação social que já existem”, afirmou Luiz.
PLHIS
    O sociólogo disse também que Timóteo está no processo de Elaboração do Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS). Luiz explicou que o plano é uma exigência do Ministério das Cidades. “Se o município não tiver este instrumento, fica complicado obter recursos para desenvolver programas de habitação de baixa renda. Queremos trabalhar esta questão de uma maneira mais ampla. Atualmente o projeto está desabilitado em Timóteo. Queremos que ele não seja um plano de prateleira, para apenas conseguir recursos. Que seja realmente um plano para regulamentar questões importantes em Timóteo. Se falta terra, precisamos fazer a regularização de algumas áreas, delimitar áreas no perímetro urbano e disciplinar uso. Mesmo sendo áreas privadas, o governo pode trabalhar para utilizá-las para questões de baixa renda” informou o presidente da ONG.

ONG ‘fiscalizará’ políticas sociais e cidadania

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